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quinta-feira, 27 de abril de 2017

FISPQ HIDRÓXIDO DE SÓDIO (NaOH)


http://licenciamento.ibama.gov.br/Processo%20PNMA/EIA's%20CGENE/COEND/PNMA/UTE%20Pampa%20Sul/Volume%205%20-%20Cap%207/Anexo%20B/FISPQ%20NaOH.pdf





https://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ-%20Hidroxido%20de%20Sodio.pdf







http://www.valdequimica.com.br/wp-content/uploads/2015/02/HIDROXIDO-DE-SODIO-FP.pdf

PROCESSO DE PRODUÇÃO DO NaOH

O hidróxido de sódio
O hidróxido de sódio (NaOH) é uma base comercializada e muito conhecida cotidianamente como soda cáustica, pois ela é altamente corrosiva, causando queimaduras graves em todos os tecidos animais. Além de corrosivo, o hidróxido de sódio também é bastante tóxico e muito solúvel em água, o que inclusive é uma dissolução que libera grande quantidade de calor, sendo um processo exotérmico.
É um sólido branco, cristalino, com ponto de fusão igual a 318°C e que tem a propriedade de absorver água do ar (higroscópico), tornando-se um líquido incolor quando exposto ao ambiente por um tempo.
A soda cáustica é fabricada atualmente, através de dois processos, o Processo de Solvay e o Processo Eletrolítico.
O processo Solvay, também designado por processo anisodatilia, foi desenvolvido em 1881 pelo químico belga Ernest Solvay (1838-1922).
Consiste num método industrial de produção de carbonato de sódio (Na 2 CO 3a partir de carbonato de cálcio (CaCO 3 ), de cloreto de sódio (NaCl) e de amoníaco(NH3). processo começa quando se realiza o aquecimento de carbonato de cálcio(calcinação), formandose óxido de cálcio (CaO) e dióxido de carbono (CO 2), queé seguidamente borbulhado numa solução de cloreto de sódio em amoníaco e este último converte-se em hidrogenocarbonato de amônio(NH4CO3)
O hidrogenocarbonato de amônio forma, com o cloreto de sódio, hidrogenocarbonato de sódio (NaHCO3). Quando aquecido, o hidrogenocarbonato de sódio transforma em carbonato de sódio (Na2CO3), água e dióxido de carbono (CO2).
O óxido de cálcio (CaO), produzindo na primeira reação, é utilizado para voltar a produzir amoníaco a partir de cloreto de amônio. Desta forma, recupera-se sempre a substância mais valiosa, o amoníaco, e apenas se consome sal comum e carbonato de cálcio (CaCO3). 

Processo Eletrolítico
Hidróxido de sódio também é produzido nas indústrias Cloro-álcali por meio da eletrólise aquosa do cloreto de sódio com eletrodos inertes ao mesmo tempo em que é produzido gás cloro no eletrodo positivo e gás hidrogênio no eletrodo negativo.
2NaCl + 2HO      2NaOH + Cℓ + H
O processo eletrolítico, a eletrolise da salmoura, foi descrita pela primeira vez por Cruickshank, mas só em 1834 Michael Faraday desenvolveu as leis da eletrólise. A primeira aparelhagem industrial a base de eletrólise foi instalada em 1891 na cidade de Frankfurt (Alemanha), na qual uma célula eletrolítica era preenchida, eletrolisada, esvaziada, a seguir novamente enchida, e assim por diante. A primeira instalação industrial na empregar uma célula contínua de diafragma foi provavelmente aquela idealizada por Le Seur em Romford, em 1893; surgiram as células de Castner em 1896.  Em todas essas células empregava-se amianto como um diafragma para separar os compartimentos do ânodo e do cátodo. Com a adição constante de salmoura, havia uma produção contínua de NaOH e Cl2.
           Na Eletrólise da salmoura, ocorrem reações tanto no ânodo como no cátodo.
Ânodo: 2Cl- → Cl2 + 2e-
Cátodo: Na(s) + e- → Na+
2Na+ + 2H2O → 2NaOH + H2

Se os produtos se misturarem, ocorrem reações secundárias:

2NaOH + Cl2      NaClO + H2
ou
2OH + Cl2      2OCl + H2

e no ânodo pode ocorrer, até certo ponto, outra reação:       

4OH 2H2O + 4e-

      Para manter separados os gases H2 e Cl2 (produzidos nos eletrodos), usa-se um diafragma poroso de amianto (hoje em dia não é muito utilizado o diafragma de amianto, usa-se mais a ponte salina). Se os gases H2 e Cl2 misturarem-se, reagirão e a reação será explosiva. Na luz do dia (e ainda mais com a exposição direta à luz solar) ocorre uma reação fotolítica, que produz átomos de cloro. Estes provocam uma explosiva reação em cadeia.
     O diafragma também separa os compartimentos do ânodo e do cátodo.  Isso diminui a possibilidade de reação entre o NaOH, produzido no compartimento do cátodo, com o Cl2, produzido no compartimento do ânodo.  Diminuí assim a possibilidade de ocorrer uma reação secundária que leva a formação de hipoclorito de sódio (NaClO).
Contudo, alguma quantidade de hidróxido de sódio ou de OH+ pode difundir para o outro compartimento, e isso inibido mantendo-se o nível do eletrólito mais alto no compartimento do ânodo que no compartimento do cátodo, com o que passa a haver um pequeno fluxo positivo do compartimento do ânodo ao do cátodo.  Traços de oxigênio são formados em outra reação secundária. O oxigênio reage com os eletrodos do carbono, destruindo-os gradualmente, com a formação de CO2.
     Menos que a metade do NaCl é convertido em NaOH, obtendo-se usualmente uma mistura de 11% de NaOH e 16% NaCl.  Essa solução é concentrada num evaporador quando cristaliza uma considerável quantidade de NaOH, levando a solução final contendo 50% de NaOH e 1% de NaCl.  Para a maioria das aplicações industriais, o produto é vendido como solução.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

REOLOGIA


É o estudo do comportamento deformacional e do fluxo de matéria submetido a tensões, sob determinadas condições termodinâmicas ao longo de um intervalo de tempo. Inclui propriedades como: elasticidade, viscosidade e plasticidade.

Quanto à deformação, os fluidos podem ser classificados em:
-Reversíveis ou elásticos: são sistemas que não escoam; sua deformação é reversível e o sistema obedece à Lei de Hooke.
-Irreversíveis ou viscosos: são sistemas que escoam; sua deformação é irreversível e o sistema obedece à Lei de Newton da viscosidade constante. Também podem ser classificados quanto à relação entre a taxa de deformação e a tensão de cisalhamento:
-Fluidos Newtonianos: sua viscosidade é constante, seguem a Lei de Newton. Esta classe abrange todos os gases e líquidos não poliméricos e homogêneos. Ex.: água, leite, soluções de sacarose, óleos vegetais.
-Fluidos Não Newtonianos: a relação entre a taxa de deformação e a tensão de cisalhamento não é constante. Além disso, os fluidos não newtonianos ainda podem ser classificados em: viscoelásticos, dependentes e independentes do tempo. Tem importância no dimensionamento de bombas, homogeneizadores, trocadores de calor, etc, no controle de qualidade de produtos e na verificação de prazos de validades.

BIBLIOGRAFIA
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1982920/mod_resource/content/1/REOLOGIA%20DE%20FLUIDOS%20-%20apostila.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reologia
http://www.quimica.ufpr.br/tonegutti/CQ170/Aula_Reologia.pdf

FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 05 - SABONETE LIQUIDO